segunda-feira, 21 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Carta a Sofia
Sofia,
Todos nós temos a capacidade de expansão e contração. Certa vez um filósofo disse que era disso que havia se formado o mundo, assim como no Big-bang e como ocorre desde o princípio da vida humana, em que primeiro se contrai a matéria prima e depois a expande, modela. Essa seria a essência do processo criativo. Assim como na dança, nas estratégias de guerra e nos sentimentos, é preciso saber onde dar um passo à frente e outro para trás. É com essa regra, pois, que permanecemos firmes, em um mesmo lugar, sem significar, por isso, imutabilidade. É um equilíbrio dinâmico. Aquilo que acontece somente com o caminho da expansão tende a contrair-se em algum momento e aquilo que se contrai tende a se expandir, de modo que, na verdade, tudo faz parte de um todo, indivisível. Explicando de uma maneira bem simples, se expandimos nossos dedos, contraímos a parte anterior à palma da mão e, se os contraímos, expandimos essa mesma parte. Desse modo, se seguramos uma massa a apertamos com os dedos ela vazará entre as articulações, criando uma moldura múltipla e distinta. Isso se aplica à vida: na hora de condensarmos nossos pensamentos e ações devemos deixar espaços para que sujam possibilidades múltiplas e diferenciadas. Se os expandimos, devemos ter um ponto fixo, onde tudo se encontra, onde há um foco. Expansão e contração são conceitos dialéticos, que visam ao conhecimento de um todo, essencialmente em sua fisiologia e funcionalidade.
domingo, 10 de julho de 2011
Eu aprendi que... plantar não é fácil.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A oração mais bonita - na minha opinião hehehe
Sabe, deve existir tempo pra tudo mesmo. Tempo pra avançar e tempo pra recuar, tempo pra errar e pra aprender com os erros, tempo pra desistir e pra persistir, mas toda hora é hora de recomeçar.
O mundo impõe tantos valores, tantas dúvidas, tanto peso que nos esquecemos do que somos capazes. É preciso ter fé em si mesmo, independente de religião, porque ninguém sabe do dia de amanhã.
"Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna."
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Textos são como filhos- parte 1
domingo, 10 de abril de 2011
O que há de errado?
quarta-feira, 9 de março de 2011
E se eu não for o que (ou quem) eu quero?
É, eu não escolhi viver desse jeito, mas qual escolha eu teria? A de viver longe da sociedade?
Sabe, na verdade eu de mim não tenho quase nada! Pensei que minhas palavras eram originais, que minha atitude não poderia ser transformada, que minha vida era uma decisão própria, intacta. Mas, quando menos espero, tenho que escrever em 140 caracteres, tenho que beber em um copo com formato de copo, sentar em uma cadeira com formato de cadeira e comer o que consideram comestível.
"Por quê tanta revolta Sr. Anônimo?" vocês devem estar se perguntando =P. Porque o formato das coisas me intriga: se algo nos agrada ou é pela forma ou pelo conteúdo (ou ambos). É porque contém algo que não temos, uma novidade. E aí quando entramos em contato com esse objeto, nos sentimos parte dele, mesmo sem sermos de fato.
Porque não somos o que queremos! E sempre queremos ser algo que ainda não somos!
sábado, 5 de março de 2011
Espelho invertido-parte 2
Espelho invertido-parte 1
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Efeitos alucinógenos do chocolate- parte 2
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Quanto tempo o tempo tem?
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Efeitos alucinógenos do chocolate- parte 1
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A luta
Minutinhos de revolta =D
trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=vhm1DuyrIww
{Obs: ideia original inventada pela minha amiga Renée}
Assim contratariam profissionais mais equilibrados, maduros, com mais força pra enfrentar as adversidades da vida!... Por outro lado, outros seriam ríspidos, amargurados...
E há quem dê a "volta por cima" mesmo sem dinheiro! o.O
Pois é, perante algumas situações parece que esse "currículo da vida" não adianta de nada. Sempre desatualizado, sempre correndo o risco de encontrar experiências novas e intrigantes.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A fuga
Corri o mais rápido que pude até que os tiroteios começaram, era um verdadeiro campo de batalha. Não, mas não era o Rio de Janeiro. Fugia dos tiros não sei como, acho que meu inimigo tinha uma mira ruim, dificultada pelo nervosismo e pela distância; ou então, pura sorte. Foi quando chegou o fotógrafo: “Corre! Corre!”. E corri tanto que tropecei em mim mesma. “Não se levante! Fique aí!” e cada clique era um tiro, contra meu inimigo, não contra mim. Assim, enquanto me rastejava as fotos magicamente me salvavam. Eu não era modelo, nem me sentia como uma, também não me sentia como um personagem, era eu mesma na luta pela sobrevivência.
Que poder a câmera tinha ou quais imagens guardava nunca vou saber, mas o inimigo foi acertado em cheio por essa máquina de disparar flashs. Ótima estratégia, pra quem diz que os jornalistas não podem fazer nada.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Fear of the dark
164º aniversário de Thomas Edison, um bom pretexto para falar da escuridão
Hoje, dia do 164º aniversário de Thomas Edison divulgado pelo google, é um ótimo pretexto pra abordar a importância da luz na vida dos seres humanos ou melhor, a repercussão da lâmpada elétrica na vida das pessoas, com destaque especial para aquelas que temem o escuro.
Não é preciso nem dizer que a luz em si já é um símbolo na nossa sociedade, carregado desde o iluminismo e a revolução industrial até os dias atuais. O interessante é perceber que o escuro por si não põe medo em ninguém, mas se vier, na sua direção, uma pessoa com roupas escuras, pele escura, óculos escuros e segurando algo no bolso, pode ser que a história mude.
O preconceito é sim um fator de medo, pois suspeitamos do desconhecido e é exatamente o que a ausência da luz nos remete. Não estou atribuindo essa questão psicológica os nossos problemas sociais, pois sabemos muito bem que isso seria um absurdo.
O que eu quero dizer é que quando estamos no escuro, desconhecemos as cores ‘originais’ e as formas dos objetos, perdemos um pouco a noção de profundidade e de espaço, isso nos torna mais indefesos e, por consequência, inseguros.
Quando criança, esses medos são ampliados pela dependência natural dos pais e pela formação cognitiva. Assim, crianças até os três anos tendem a ter mais medo do escuro devido ao possível abandono e à pouca noção de continuidade temporal: elas não entendem que objetos simplesmente não “somem”, nem que dormir não é o fim de tudo. Ao contrário, os maiores, e até mesmo os pré-adolescentes, temem por imaginar situações aterrorizantes, estimuladas pelos meios de comunicação e pelo convívio social.
Nesses casos, o recomendado é deixar o abajur ligado, até que a criança possa se sentir segura.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Nômade errante
sábado, 5 de fevereiro de 2011
O vendedor de lenços
Tudo é passageiro, até mesmo o motorista é passageiro de si mesmo.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Coisas de ônibus, pensamentos de ônibus, pensamentos no ônibus.
Dentro do veículo várias cadeiras vazias, mas às vezes um estranho se senta ao lado de outro e quando o da janela sai ele nem muda de lugar.
Na maioria das situações era uma questão de dança.
Corre, estica a mão, entra. Vai pra frente, vai pra trás, passa pela catraca. Olha pra um lado, olha pra o outro, se senta. Levanta, pede a parada, sai e continua dançando.
Será que elas conversam? Quer dizer, não há espaço pra conversas em uma dança, o corpo já fala. Mesmo assim algumas conversam. Sobre o quê?
--- kkkkkkkkkkkkkkkk!
--- OOOoooooiii fulano! Há quanto tempo, o que você está fazendo da vida?
--- Não, não acredito! Tô chocada fulaninha!
--- Oi, com licença, você trabalha em tal lugar? É porque eu tenho uma dúvida...
--- Bom dia.
--- ParaÊEE motorista!
essas coisas.
Será que uma conversa de poucos segundos poderia marcar a vida de alguém? Será que alguém com quem você nunca falou pode ser significante na sua vida? Coisas de ônibus, pensamentos de ônibus, pensamentos no ônibus. Coisas lá que muita gente perde, objetos, detalhes, gestos. Pensamentos desse lugar não lugar ( o que a tecnologia não faz hein?) Tô aqui! No ônibus. E, pra completar, pensamentos deixados lá. Se são profundos eu não sei ehhehe. - "Aquele estudou comigo na sexta série!".
Tudo é passageiro. =P Até mesmo o motorista é passageiro de si mesmo.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Norman! Norman! Sim mamãe.
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A dama da luva: a história trágica de uma mulher com seu vestido cor de uva.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Knocking on heaven's door
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Sweet Child story
Bem pessoal, depois de tanto sacrifício para postar a verdadeira trilha sonora dessa história, eu me rendi. Pelo que vocês podem ver eu tentei colocar um tocador de fita aqui do lado, que por sinal deveria estar tocando essa música agora. Mas, enfim, tecnologia ultrapassada é assim mesmo.
Vamos logo ao que interessa...
A história de Sweet Child
Nesse dia o céu estava azul e uma menina meio bobalegre corria pelos campos de não sei onde, ela ria, tinha feito uma descoberta. Sua primeira reação foi querer contar para as amigas essa boa notícia que também tinha a ver com elas. Mal podia esperar a reação de cada uma quando soubessem disso!