sexta-feira, 22 de abril de 2011

Textos são como filhos- parte 1




Cada texto pra mim é como um filho.
Faço planos pra quando ele nascer; dou o máximo de carinho e de atenção; analiso detalhe por detalhe, por vezes criticando-o (mas é para o próprio bem hehehe); faço comentários sem permissão; assino meu nome em baixo...E ainda acho que todos são meus, por mais que tendam a ganhar o mundo!
Seja pelos oceanos ou pelos ares, quando eles viajam, fico com saudades.Levam uma parte de mim, com minhas próprias palavras, meus hábitos, minhas marcas...
Alguns nem ligam, nem dão sinal de vida, nem agradecem a mãe que tiveram!
Outros, eu adoto, alimento, dou carinho e conforto, como se fossem meus. Afinal, sempre cabe mais um, não importa o tamanho, a idade, se não têm pés nem cabeça, se são cegos, se não falam ou se têm outros tipos de deficiência.
Por causa disso, meu birô hoje é uma creche, cheia de palavras (e eu não me arrependo! hehehe) =D




domingo, 10 de abril de 2011

O que há de errado?



Claro que errar não é um erro, é um acerto, porque é a melhor forma de chegar ao sucesso, exercitando a autocrítica e aprendendo com os próprios defeitos. O problema é que, para muitos, "errar duas vezes a mesma coisa já é burrice" e pela terceira, nem se fala.
Sabemos da nossa condição como imperfeitos, barrocos, e ainda nos surpreendemos quando erramos, na medida em que nossos acertos são vistos de maneira corriqueira, como "nada mais que a obrigação".
Entendo o exercício da humildade implícito em cada conquista, e por isso acho que também aprendemos com nossos acertos.
Talvez a diferença entre esse tipo de aprendizado X pra um tipo de aprendizado Y (o dos erros), é que esse segundo ainda nos é traumatizante, porque o ser humano, graças a dios (ou a ele mesmo, se preferirem), acredita na sua capacidade.